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No início do século XX, o futurismo surgiu impulsionado pelos efeitos substanciais da Revolução Industrial e pelo nascimento das grandes metrópoles na Europa Ocidental. Nesse contexto, o homem passou a se identificar com a máquina. Ele já não apenas sonhava com o futuro — ele o construía com as próprias mãos.

O movimento futurista rompia com a tradição ao valorizar novos conceitos como velocidade, aceleração, tecnologia e progresso. Nas artes plásticas e na literatura, essa ruptura era expressa pela quebra de hierarquias tipográficas, uso de repetições, onomatopeias e traços marcados por força e brutalismo.

Hoje, on-line ou off-line, sem conexão não há vida. Mas a verdadeira conexão não se dá apenas por sinais entre dispositivos: ela nasce de interações significativas entre pessoas e com o meio em que vivem.

A WGSN denominou um perfil emergente como “consumidor do futuro” — indivíduos que estão redefinindo os conceitos de sucesso e felicidade, moldando um novo padrão de consumo e economia. Este novo paradigma valoriza o compartilhamento de experiências, o cuidado e o incentivo à participação ativa em comunidades.

Nesse cenário, os empreendimentos mistos apontam para uma resposta contemporânea às necessidades do presente e às exigências do futuro. Centralizar atividades em um único espaço contribui para a valorização da região, permitindo que a vida aconteça também fora do horário comercial.